O chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau, António Indjai, exortou hoje os militares a nunca mais pegarem em armas "contra o povo".
António Indjai apela a que militares não peguem em armas "contra o povo" (se não fosse grave dava para RIR!!!!!!!!)
Na cerimónia de juramento de bandeira de 2.400 novos militares e paramilitares da Guiné-Bissau, no centro de instrução militar de Cumeré, no norte do país, António Indjai pediu aos militares para que "nunca mais voltem a pegar em armas contra o povo, porque as armas são compradas com o dinheiro do povo e para servir o povo".
Indjai, liderou o golpe de Estado militar de 12 de abril, que derrubou as autoridades eleitas.
Os elementos que a partir de hoje passam a fazer parte das Forças Armadas guineenses são soldados, polícias, guardas alfandegários, guardas florestais e pessoal afeto à Guarda Nacional, mas que se tinham juntado ao exército "de forma anárquica", de acordo com uma fonte do Governo.
A maioria desses elementos juntou-se às Forças Armadas durante o conflito político-militar de 1998/99, que levou à deposição de João Bernardo 'Nino' Vieira por uma Junta Militar.
O presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP), Ibraima Sory Djaló, que presidiu ao ato, disse que no cômputo geral, a atuação das Forças Armadas nos últimos 15 anos tem custado caro ao país, pelo que era chegada a altura de acabarem com sobressaltos.
"Há 15 anos que não temos paz neste país. Apelo às nossas Forças Armadas para que acabem com os sobressaltos para que possamos arrancar para o desenvolvimento", enfatizou Sory Djaló.
Os novos elementos das Forças Armadas estiveram três meses no centro instrução militar de Cumeré.
ELEIÇÕES SEM DATA DEFINIDA
ainda está por decidir a data da realização de eleições na Guiné-Bissau, que, ao contrário do previsto, não foi decidida na cimeira dos chefes de Estado da África Ocidental que decorreu no Senegal . A data só deverá ser conhecida após consultas com as forças vivas guineenses.
A cimeira de Dacar analisou os vários cenários possíveis mas recomendou ao Presidente de transição da Guiné-Bissau, Serifo Nhamadjo, que faça consultas no país e só depois determinar uma nova data do escrutínio.
Inicialmente as eleições gerais estavam marcadas para 24 de novembro mas atrasos na organização do processo fazem com que o escrutínio tenha que ser adiado.
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